O Tropicalismo
Ao unir o popular, o pop e o experimentalismo estético, as ideias tropicalistas acabaram impulsionando a modernização não só da música, mas da própria cultura nacional, modificaram radicalmente a composição de letras e poemas, com formas populares ao mesmo tempo em que assumiu atitudes experimentais para a época. Os diálogos com obras literárias como as de Oswald de Andrade ou dos poetas concretistas elevaram algumas composições tropicalistas ao status de poesia. A contracultura hippie foi assimilada, com a adoção da moda dos cabelos longos encaracolados e das roupas escandalosamente coloridas.
Hélio Oiticica apresentava a instalação Tropicália, um ambiente em forma de labirinto colocado em 1962 no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, com plantas, areia, araras, um aparelho de TV e capas de Parangolé, que mais tarde, Caetano se apoderou do nome para batizar sua plataforma musical visionária. Alguns nomes das Artes Plásticas no tropicalismo: Hélio Oiticica, Lygia Clark, Lygia Pape e Ivan Serpa. O Tropicalismo decretou uma consciência de inquietude e uma vontade de explorar, colocando em risco valores artísticos já aceitos.
Grandes nomes influenciados pela Tropicália:
. Cantores-compositores Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé, a cantora Gal Costa, a banda Os Mutantes e o maestro Rogério Duprat. A cantora Nara Leão e os letristas José Carlos Capinan e Torquato Neto completaram o grupo, que teve também o artista gráfico, compositor e poeta Rogério Duarte como um de seus principais mentores. Seu papel