O trio gestor nas escolas
Se a finalidade da escola é o ensino e a aprendizagem, como os gestores devem orientar suas ações para que – efetivamente – isso seja atingido?
O trabalho dos gestores deve estar sintonizado com os processos pedagógicos da escola. Muitas vezes, os gestores supervalorizam aspectos burocráticos da organização e do funcionamento da escola. Sem dúvida, a organização e o funcionamento da escola são responsabilidades da Gestão, porém como atividades-meio, isto é, aquelas que ajudam a fazer acontecer as atividades-fim, que – como vimos anteriormente – são as voltadas para o ensino e para a aprendizagem.
Para entendermos melhor os níveis de responsabilidade, as competências e as atribuições da Gestão, vamos distinguir os seus níveis.
De que gestores estamos falando? A Educação tem níveis diferenciados de gestão; cuidamos nesta unidade da abordagem do diretor escolar, do coordenador pedagógico e do supervisor escolar, lembrando que esse último, diferentemente do diretor e do coordenador, tem seu cargo fixado na Secretaria de Educação; porém, sua ação é junto às escolas.
O objetivo dessas primeiras ideias é esclarecer em que contexto discutiremos o papel desses especialistas.
Há uma tendência à simplificação quando dizemos que o diretor cuida das questões administrativas, da organização e do funcionamento da escola; o coordenador pedagógico zela pelo trabalho pedagógico, acompanha o trabalho dos professores e dos alunos, o supervisor orienta, acompanha e assessora as escolas e, para completar, o professor cumpre o que os outros mandam. Essa divisão social do trabalho da escola prevaleceu durante bom período da história da educação brasileira, sustentada em situações e contextos políticos e sociais.
Entretanto, essa posição tem sido colocada em xeque quando falamos de trabalho coletivo, de gestão democrática e de outros temas presentes nos debates atuais da
Educação.
Se pensarmos que a função primordial da