O TRIBUNAL DO JÚRI: INCOMUNICABILIDADE NO BRASIL X COMUNICABILIDADE NOS EUA
Valéria Oliveira
RESUMO: O presente instrumento, tem como principal delimitação a questão da comunicabilidade do júri, e em qual medida essa liberação na comunicação entre os jurados nos EUA faz com que o Direito Positivado não seja aplicado, tendo como influencia o senso comum dos jurados. Fazendo um comparativo do tribunal do júri e sua comunicabilidade nos Estados unidos com tribunal do júri no Brasil em que sua comunicabilidade é vedada. O estudo buscou em doutrinas brasileiras, artigos e revistas conflitar aspectos que colaborassem para o entendimento do instituto do júri, exibindo uma delimitação sobre a influência da comunicação no veredicto final, exemplificado de forma concreta o clássico filme, 12 homens e uma sentença.
PALAVRAS-CHAVE: Comunicabilidade, Incomunicabilidade, Direito, Tribunal do Júri.
Apresentação do caso e considerações (EUA) Em 12 Homens e uma Sentença, um clássico filme de Hollywood dos anos 1950, as deliberações na sala do júri ocupam o centro das atenções. Henry Fonda, como o jurado número 8, resiste á pressão pela condenação de um adolescente de origem hispânica acusado de mata seu pai, convencendo lentamente outros jurados – os sábios e os tolos, os velhos e os jovens, os compassivos e os intolerantes – a chegar ao veredicto de “não Culpado” após tensas e emocionantes deliberações. Na vida real, há uma correlação com o filme são pessoas de diferentes seguimentos da sociedade são escolhidas para o júri. Quando essas pessoas são desafiadas a julgar elas temem serem superficiais. Na vida real é assim nos não temos certeza sobre os nosso ponto de vista, somos convencidos ou nos convencemos gradativamente de acordo como as coisas vão acontecendo. No filme acabamos percebendo a importância da arguição no direito, e no júri. O júri é uma instituição singular. Cidadãos comuns, algumas vezes apenas