O Trabalho e a Discriminação de Gênero no Brasil
Introdução
Com o passar dos anos, a sociedade humana como um todo vem sofrendo grandes mudanças. Coisas que eram inconcebíveis num passado não tão distante, vem se tornando cada vez mais comuns e aceitáveis pela população. Neste contexto, a mulher ganhou muito espaço nos últimos tempos, houve uma diminuição da cultura que exige da mesma ter apenas a função de cuidar da casa e dos filhos, e do homem caber o sustento da família através do trabalho remunerado.
Em meio a essas mudanças, é possível que sejamos levados a pensar que chegamos a um ideal, onde as mulheres já conseguiram se estabelecer no mercado de trabalho completamente e ocupam o mesmo espaço conquistado pelos homens. Entretanto, os números não mostram isso, o que nos leva a pensar que ainda temos um longo caminho a percorrer em termos de igualdade entre gêneros no Brasil.
Desenvolvimento
Durante muito tempo a sociedade se estruturou totalmente sob a ótica masculina. Por isso, a história que conhecemos foi escrita neste contexto, refletindo apenas sobre a figura do homem como sujeito universal.
A figura da mulher raramente era apresentada pelos historiadores, o que nos leva a indagar: onde estava e o que fazia a mulher todo esse tempo? Ela estava confinada em casa, envolvida com o cuidado com o lar, educação dos filhos, dando atenção ao marido, ou seja, ocupada demais para aparecer na história, que se limitava a tratar da vida pública, onde a hegemonia era masculina.
Este modelo durou por muitos anos, e em algumas famílias ainda está presente. Porém, houve um marco para que a história das mulheres começasse a ter mais força e valor: o movimento feminista dos anos 60. As integrantes lutavam por direitos igualitários, queriam aparecer na história como heroínas e lutavam contra a opressão que sofriam perante a sociedade.
O movimento feminista, que anunciava as reivindicações das mulheres na sociedade, foi