O trabalho na construção da dignidade humana
Diante de tamanha injustiça social compete, sobretudo, aos Poderes Públicos em todas as esferas, repensar seu planejamento e implementar ações que favoreça a emancipação econômica do povo visando a redução do índice de desigualdade social, principalmente, a partir da valorização das diversas culturas que dá essência a identidade humana, onde os trabalhadores poderão adquirir condições para sobreviver do seu trabalho artesanal, por exemplo. Outra saída está na adoção de medidas urgentes para a reforma da política agrária visando a garantia da sustentabilidade do camponês que retornará para os territórios rurais e viverá com dignidade.O mundo contemporâneo alicerçado nos moldes da globalização prevê valorizar os aparatos tecnológicos desprezando a mão-de-obra e reduzindo os seres humanos ao segundo plano do desenvolvimento mercantil.
A estrutura mundial globalizada desvirtuou os princípios humanitários para garantir o avanço do capital, que reflete os vultos da escravatura e perpetua invisivelmente nas sociedades. Uma forma escravocrata está na imposição da construção de uma “massa descartável” incapaz de reconhecer seu condicionamento às especulações do consumismo e, inescrupulosamente, fomentam à destruição da natureza para suprir o seu desejo de aquisição da novidade tecnológica.
Por outro lado, de forma vergonhosa, os “produtores da inovação” fortalece seu projeto lucrativo através da extração criminosa da matéria-prima utilizando-se de pessoas desestimuladas de perspectivas escravizando-as na rotina criminal contra o ambiente natural no sentido de garantir o lucro de uma produção que terá a finalidade de satisfazer os anseios da população consumista.
A opção desenfreada dos setores produtivos à destruição do meio ambiente instaurou uma crise no sistema capitalista, obrigando-o recuar e repensar novas estratégias para o seu reerguimento. Contudo, é perceptível a vantagem singular expressa no novo