O trabalho dos jesuítas no brasil colonial, uma influência puramente religiosa?
Kevin Diogo Alves de Souza (1), Luís Fernando Mello Facciolli (2) e Luís Fernando Ozelim Mariano (3)
Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas, UFG, Brasil. (1) E-mail: kevin.diogo@yahoo.com (2) E-mail: facciolli_dns@hotmail.com (3) E-mail: luispalestrino@hotmail.com
Resumo: O artigo pretende analisar a jornada jesuítica no Brasil Colonial, que se estendeu do início do século XVI ao século XVIII. A motivação da Igreja Católica em conquistar novas almas, impedindo que o protestantismo chegasse a outros territórios, é a essência da Contra Reforma. A criação da Companhia de Jesus foi à forma de se concretizar a ideia. Aqui se encontrou um ambiente hostil para implantar seu trabalho, tanto espiritual como temporal. Brigas com nativos, colonos e choque de interesses em certos momentos com o espírito empreendedor português, tornaram-se rotina no período. A metrópole em muitos momentos se beneficiou de algumas ideias dos jesuítas, como por exemplo, o grande lucro que o tráfico negreiro gerava a Portugal, em outros era prejudicado como nos casos de atritos com Bandeirantes ou de conflitos com ideais mais adequados a uma potência ultramarina. Esse é um período de altos e baixos se analisarmos com a ótica jesuítica.
Introdução: O trabalho desenvolvido a seguir consiste na análise das influências jesuíticas no período colonial do século XVI ao XVIII correspondendo essa época ao inicio, a afirmação e a posterior decadência do ciclo do açúcar tendo essas empresas foco principal no ponto de vista econômico já que correspondia a maior parte do capital movimentado na colônia.
A igreja foi pressionada a expandir a fé católica como resposta a reformas iniciadas na Europa. Para conter a expansão dessas novas fés criaram-se companhias jesuíticas com a intenção de levar a religião católica às novas colônias. De certa forma os jesuítas influenciaram