O TRABALHO DO PSICÓLOGO NA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Com a necessidade de erradicar a pobreza no país, a marginalidade e a desigualdade social, foi regulamentada no Brasil, através da Constituição Federal de 1988, a politica publica da Assistência Social.
Os serviços de Assistência Social teve suas atividades continuadas através do LOAS ( Lei Orgânica de Assistência Social), visando sempre a melhoria de vida da população, com suas ações voltadas as necessidades básicas.
Mesmo com o objetivos definidos, a politica de assistência social no Brasil foi marcada por ações circunstanciais e serviços descontinuados dificultando mudanças sustentáveis no modo de vida das pessoas atendidas e da sociedade.
Em dezembro de 2003, na IV Conferência Nacional de Assistência Social, foi proposto um novo modelo para os serviços de assistência social, por intermédio de um comando único para as ações e de um sistema normatizado – o SUAS. A nova Política Nacional de Assistência Social (PNAS), criada em 2004.
Assistência Social (SUAS) repercutiu em tal profissão, pois o psicólogo foi convidado a compor as equipes de referência responsáveis pelo atendimento às famílias nos serviços criados por intermédio do Ministério do Desenvolvimento Social.
Inicialmente, o SUAS se concretiza nos CRAS, espaços públicos estatais que ofertam serviços de Proteção Social Básica nos municípios. Suas equipes contam com psicólogos e assistentes sociais, que são responsáveis pelo acesso das famílias às ações de caráter preventivo do novo sistema.
O QUE É O CRAS
O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é a porta de entrada da assistência social. Trata-se de uma unidade pública municipal, integrante do SUAS, localizado em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinado à prestação de serviços sócio-assistenciais de proteção social básica às famílias e indivíduos, e à articulação destes serviços no seu território de abrangência, e uma atuação