o trabalho do psicologo na aps
As áreas de atuação da Psicologia estendem-se amplamente a hospitais, ambulatórios, centros e postos de saúde, consultórios, clínicas especializadas, núcleos rurais e comunitários, creches, escolas, associações comunitárias, fundações, juizados de menores e da família, penitenciárias, empresas, sindicatos, associações profissionais e esportivas entre outras.
Dimenstein (1998) argumenta que com tantas áreas de atuação profissional, algumas se sobressaem e outras não satisfazem mais o universo de atuação do psicólogo brasileiro. Esta insatisfação, ainda de acordo com autora, está diretamente relacionada à pressão do mercado de trabalho, passando a instigar os profissionais para outros campos de atuação, chamando atenção para á área da assistência pública à saúde, pois antes disso, alguns psicólogos eram solicitados somente para desenvolver atividades no campo da saúde.
E foi exatamente no final da década de 70, que ocorreu um maior contingente de psicólogos nas instituições públicas no Brasil, e Dimenstein (1998) afirma que esse foi um período considerável quanto ao número de profissionais que lá trabalharam. E ainda hoje, de acordo com Benevides (2005), continua a aumentar este número no País, embora numericamente ainda não seja significativa no quadro geral das profissões de saúde.
Segundo os dados apurados por Spink (2007), o número de psicólogos trabalhando no SUS com as equipes de saúde em todo o Brasil corresponde a 10%, totalizando 14.407 profissionais registrados no Sistema Conselhos de Psicologia em apoio a paramédicos, nutricionistas e assistentes sociais.
Este crescimento propiciou a criação do programa de saúde mental, “por vezes a reflexão sobre a atuação do psicólogo na saúde fica reduzida ao campo da saúde mental” (FERREIRA NETO, 2010).
Considerado, então, parte da força de trabalho em saúde, nosso interesse é apontar em que circunstâncias se deu a inserção do psicólogo no setor, mais