O trabalho do assistente social

BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política Social: Fundamentos e Histórias. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.- (biblioteca básica de serviço social; v.2) [Capitulo 5]

Política Social no Brasil Contemporâneo: Entre a Inovação e o Conservadorismo

1. A contra-reforma neoliberal e a política social. Durante os anos 90 surgiu uma campanha em torno de reformas. No governo de Fernando Henrique Cardoso, foi marcado por esse fato, que advinha do governo de Fernando Collor, entretanto as características de outsider, que não era outorgada legitimidade politica pra condução desse processo. Nesse período, os problemas na esfera do Estado eram considerados como problemas de profunda crise econômica e social, este fato decorria desde o inicio dos anos 80. O Estado foi reformado com foco especial nas privatizações e na previdência social, vale ressaltar que nesta época foram descartadas as conquistas de 1988 no espaço da seguridade social. A carta constitucional foi desprezada, abrindo espaço então para um novo projeto de modernidade. O principal projeto foi o Plano Diretor da Reforma do Estado. Esta reforma peculiar ao capitalismo, pressionada pelos trabalhadores, como uma extensão sem antecedente do poder publico, possibilitando medidas Keynesianas de sustentação e acumulação. Esse procedimento foi orientado pelo Estado de direito e pela condução da sociedade-democrática. “A trajetória da social-democrácia, no entanto, foi a de se afastar cada vez mais da luta e da tradição marxista, sendo que, no contexto do neoliberalismo, passou a trair suas próprias reformas, abordando politicas neoliberais em vários a partir dos anos 1980 (Anderson, 1995).” Vale lembrar, que os burgueses ficaram assustados com o inicio da social-democrácia, por haver o efeito-contagio da União Soviética como referencia politica, ideológica e econômica de contraponto ao capitalismo. É notória que o Welfare State foi uma reforma, “uma tentativa temporal e geopoliticamente