O trabalho desenvolvido na educação na educação infantil

Meu nome é Sílvia, 54 anos, casada, mãe de dois filhos e avó de três netos lindos. Sou a segunda filha de um casal de classe média baixa, que lutaram e criaram seus cinco filhos com muito carinho e respeito. A minha vida foi sempre cercada de muita luta, mas também de muita fé, respeito e muita felicidade. São esses valores que eu tentei transmitir para meus filhos e que hoje eles também transmitem para meus netos.
Minha filha, aos 29 anos cursa a mesma faculdade que eu, aliás, foi ela a responsável por hoje eu estar fazendo esse curso. Seus filhos, Lucas e Ana Carolina são a alegria da minha vida.
Meu filho, 27 anos, engenheiro, trabalha atualmente na FIAT e tem uma filha linda, Maria Eduarda, que a todos encanta.
Nasci e cresci numa família cristã e tive uma infância feliz. Gostava de brincar na rua, mas minha mãe raramente deixava. Naquele tempo, brincar na rua era tranqüilo, não existia a maldade e violência de hoje. Nosso bairro era pobre, mas os vizinhos eram muito prestativos. Parecíamos uma família. Nossas tardes quase sempre eram finalizadas com as mães num bate papo na calçada, enquanto os filhos brincavam e corriam. Naquela época quase não tinha movimento de carros pelas ruas. Somente um vizinho tinha televisão, mas também não tínhamos o hábito de assisti-la. Ás vezes nos reuníamos e assistíamos algum programa. Era muito divertido. Nossas brincadeiras eram o que a natureza nos oferecia. Ninguém tinha brinquedo caro, alguns não tinham brinquedos nenhum. Brincávamos de esconde-esconde, polícia ladrão, rouba bandeira, queimada( a bola era feita de meia), gostávamos de cantar, desfilar( as roupas eram feitas de jornais) e outras brincadeiras que já me esqueci. La em casa tinha um barranco onde gostávamos de escorregar sentadas num papelão. Era uma das brincadeiras mais divertidas e também a mais temidas pelas mães, pois rasgávamos a roupa constantemente. Tive uma infância muito feliz.
Lembro-me que ajudei e fomos ajudados, a construir ou reformar