O trabalho colaborativo na escola
O trabalho colaborativo não se resume a reunirmos um grupo de pessoas diante de uma tarefa coletiva, não chega agrupar nem é suficiente pedir resultados. O essencial das potencialidades do trabalho colaborativo joga-se no plano estratégico, e operacionaliza-se no plano técnico. Estrutura-se essencialmente como um processo de trabalho articulado e pensando em conjunto, que permita alcançar melhor os resultados visados, com base no enriquecimento trazido pela interação dinâmica de processos cognitivos em colaboração implica conceber estrategicamente a finalidade que orienta as tarefas (de ensino) e organizar adequadamente todos os dispositivos dentro do grupo que permitam alcançar com mais sucesso o que se pretende, ativa o mais possível as diferentes potencialidades de todos os participantes de modo a envolvê-los e a garantir que a atividade produtiva não se limite a alguns, e ainda ampliar o conhecimento construído por cada um pela introdução de elementos resultados da interação com todos os outros. No que se refere a atividade docente, outros fatores acrescem a mais valia da introdução da colaboração docente no cotidiano e na cultura das escolas:
Os professores trabalham sempre integrados num (ou vários), conjuntos de colegas que trabalha com o mesmo grupo, restrito ou alargados, de sujeitos aprendentes a sala, a turma, o ciclo, a escola.
O processo de aprendizagem desses alunos, a que cada um de nós gosta de chamar “os seus” não é uma soma de parcelas, mas um todo para o qual a ação dos vários docentes tem de convergir;
A lógica curricular é tradicionalmente segmentar, mas os vários saberes são de feito instrumentos intelectuais de análise que visam um produto comum a aprendizagem e o conhecimento que ela viabiliza e promovem um conjunto de processos de apropriação dos modos de conhecer, que desejavelmente habilitam o aprendente para novas e mais autônomas aprendizagens.
Neste contexto do ensinar e do aprender, lidos como