O tornar-se analista
|O1. |INTRODUÇÃO |Pg.02 |
|02. |PSICANÁLISE E UNIVERSIDADE |Pg.03 |
|03. |O ANALISTA: QUEM É? |Pg.05 |
|04. |A FORMAÇÃO DO ANALISTA |Pg.07 |
|05. |CONSIDERAÇÕES FINAIS |Pg.09 |
|06. |BIBLIOGRAFIA |Pg10 |
1. INTRODUÇÃO
Durante o percurso de construção da Psicanálise Freud sofreu duras críticas e inúmeras resistências a sua nova ciência. Nos primeiros anos Freud empreendeu uma árdua luta solitária em, ao mesmo tempo em que construía sua teoria baseada em observações de seus pacientes em sua clínica para doenças nervorsas, administrar as inúmeras divergências teóricas que surgiam até então. Em 1914, se referindo a divergências ocorridas com Adler e Jung, Freud posiciona-se enfaticamente sobre o seu papel dentro do Movimento Psicanalítico, assim como sobre os postulados teóricos da Psicanálise: “A psicanálise é criação minha; durante dez anos fui a única pessoa que se interessou por ela, e todo o desagrado que o novo fenômeno despertou em meus contemporâneos desabou sobre minha cabeça em formas de críticas. Embora de muito tempo pra cá eu tenha deixado de ser o único psicanalista existente, acho justo continuar afirmando que ainda hoje ninguém pode saber melhor do que eu o que é psicanálise”. (Freud, 1914,p.16) Neste momento Freud assume veementemente a “paternidade” de sua Ciência e aponta que tudo o que foge a seus