O texto e sua intenção. Faraco, C; Tezza, C. Oficina de texto. 2°ed. Editora Vozes.
Quando vamos escrever, sempre escrevemos com alguma intenção. Sempre sabemos sobre o que vamos escrever, mas tão importante quanto isso, é saber demonstrar qual a nossa intenção ao escrever sobre qualquer assunto. Este artigo aborda a intencionalidade como uma das categorias básicas da linguagem e como, de acordo com ela, a estrutura do texto se modifica.
O artigo divide-se em dois itens, a intencionalidade do texto e o estudo da regência. Primeiramente, na escrita todo texto tem sua intenção, e isso determina seus aspectos e sua estrutura. Em um texto publicitário, por exemplo, é normal vermos uma relação direta entre imagem e texto, além disso, nesta escrita há grande número de elogios e/ou conclusões diretas; já em um texto argumentativo, é apresentada uma opinião ou critica sobre certo ponto de vista. Essas diferentes formas de escritas e estruturas estarão sempre presentes ao compararmos textos de distintas intenções, como um poético com um memorial, ou um literário com um informativo.
No item seguinte, a regência é dita como um fenômeno em que certas palavras exigem alguma preposição. A regência faz parte da linguagem cotidiana, por isso não vemos muita dificuldade para dominá-la. O problema se encontra quando vamos empregá-la na linguagem escrita, pois usamos palavras menos comuns e desconhecemos sua regência. Além disso, muitas regências já universalizadas pelas pessoas, não são aceitas pela gramática, quando falamos “assistir um filme, obedecer alguém” o correto pela gramática seria “assistir a um filme, obedecer a alguém”. O autor conclui então que na escrita há diferentes tipos de textos a partir de diferentes intenções. Quando vamos escrever um texto, sempre sabemos sobre o que vamos escrever, mas saber a nossa intenção ao escrevê-lo é igualmente importante. O autor ressalta também que há um nível de dificuldade maior no emprego da regência na linguagem