O texto de Certeau, a Operação Historiográfica parte da premissa da subjetividade, do lugar em relação com a construção da pesquisa historiográfica, utilizado como argumentação as normais que permeiam as instituições de produção de conhecimentos. O autor trás para a discussão a idéia de uma relação do lugar em que o pesquisador esta inserido, com a pesquisa produzida por ele, através das normas e aspectos que a sociedade impõe, assim pode-se notar, segundo o autor as influências, sociais, políticas e principalmente culturais na leitura das obras historiográficas construídas pelo historiador, então um texto ou uma produção historiográfica, trata ou trás nas suas entrelinhas a possibilidade de uma analise de contextos sócio-econômico, culturais e políticos. Seguindo este pensamento o autor enfatiza que as alternativas de se fazer história e as técnicas por ela utilizada vão mudar de acordo com as especificidades dos contextos culturais, que cada sociedade possui, desde modo Certeau tece uma analise do positivismo em relação com a subjetividade da pesquisa, realizando uma critica da idéia de uma única verdade histórica ou a transcrição dos documentos defendidas pelos positivistas, ou seja, a idéia que o historiador é um mero mecanismo em que o documento é reproduzido sem que nesta produção possua influências quaisquer do pesquisador, portanto Certau problematizara a questão enfatizando a relação direta das influencias do pensamento,das posturas e das normais que o historiador traz consigo na construção de seus textos, mesmo que de uma forma sutil. Outro ponto bastante interessante abordado no texto são as “instituições” nas quais são produzidos as analises historiográficas, Certau aponta essas instituições, sendo os diversos grupos que compõem a sociedade, igrejas, escolas, academias, sendo assim todo grupo que debatam temas e construam um conhecimento diferente, do que foi discutido no inicio da conversa, no entanto sendo esses grupos