O Terror e a Guerra Global
Em outros pontos – no Paquistão, na Líbia, no Iêmen e Somália, por exemplo – as forças dos EUA trabalham empenhadamente para abrir novos fronts. Relatórios divulgados que informam que os EUA estão fixando “uma constelação de bases secretas de aviões-robôs, os drones, no, ou próximas do, Chifre da África, e na Península Arábica, sugerem que o âmbito das operações só fará crescer. Em matéria de primeira página, o New York Times[1] descreveu planos para “dar mais espessura” [orig. “thickening”] à presença global das forças de operações especiais dos EUA. Planos acelerados na Marinha, para converter um envelhecido veículo anfíbio em “base avançada flutuante” – uma plataforma móvel de lançamento, tanto de ataques de comandos[2] como de operações de semeadura de minas[3] no Golfo Persa – só reforçam esse ponto. Mas, à medida que alguns fronts são fechados e outros são inaugurados, a narrativa da guerra vai-se tornando cada dia mais difícil de entender. Quanto falta para que cheguemos ao equivalente a Berlim, do ‘formato’ GACGGT? O que, exatamente, é o equivalente a Berlim, do ‘formato’ GACGGT? Afinal, há aí algum roteiro discernível?
Observada em close-up, a “guerra” parece ter perdido forma e contornos. Mas, se nos afastamos um pouco, começam a aparecer padrões importantes. O que aqui se lerá, adiante, é uma tentativa de descobrir como está o placar da GACGGT, dividindo-se o conflito em três rounds de jogo. Embora talvez haja muitos outros rounds pela frente, eis