O tenentismo
No decorrer dos anos 1920, a insatisfação atingiu as classes médias urbanas e setores militares. A causa dessas insatisfações eram as oligarquias e as estruturas em que se apoiava a República Velha.
Nos meios militares o descontentamento era maior entre os jovens oficiais.
Os jovens oficiais se revoltaram por diversas vezes, chegando a empunhar armas contra o governo.
Esses movimentos revolucionários ficaram conhecidos por tenentismo.
A primeira revolta ocorreu no dia 5 de julho de 1922, no Rio de Janeiro. A segunda revolta ocorreu dia 5 de julho de 1924, em São Paulo, cujo objetivo era tirar o presidente do poder.
Em 1925, um grupo de militares rebelados vindos do Rio Grande do Sul sob o comando do tenente João Alberto e do capitão Luís Carlos Prestes, formaram a Coluna Prestes, cujo objetivo era percorrer o Brasil para incentivar a população a se rebelar contra o governo.
Em suas marchas pelo Brasil, eles denunciavam a miséria da população e constataram de perto a exploração das camadas populares.
A aliança Liberal
O descontentamento entre as classes pobres e média, tinha passado para a elite, que também questionava a estrutura política vigente.
De acordo com a política do “Café com Leite” era a vez de um mineiro virar presidente, mas o atual presidente insistiu que um paulista fosse o presidente.
Esse desentendimento abriu brechas para que as oligarquias dissidentes entrassem na disputa eleitoral.
Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba formaram a Aliança Liberal, que colocava seus próprios candidatos à disputa presidencial.
O “prélio das armas”
Em 1930 a Aliança Liberal entrou em um processo de revolução, que com o tempo se espalhou para os outros estados.
O Presidente foi afastado do seu cargo e Getúlio Vargas assumiu o poder.
Chega ao fim a República Velha e dá-se início à república nova.
Fichamento capítulo 2: O tenentismo e a revolução de 1930
Aluno: Abraão Brito Lira Beltrão Filho Nº1