O tempo não para
Havia sempre a figura do vilão, o temível e cruel vilão. Ele tinha um exército de colaboradores sujos, bandidos, violentos. Grana pra montar estruturas intrincadas de ataques diversos. Porém, a justificativa (ou a motivação) sempre me intrigou: dominar o mundo! E, pior, sempre havia a idéia de destruição total. Aquilo de “dominar o mundo e destruí-lo completamente”.
Ué?
Qual a graça de dominar as cinzas e a destruição?
A (r)evolução ameaçada
Todos nós, conectados diariamente e bem informados, recebemos, no dia a dia, notícias de invasões, add-ons infectados, sites confiáveis hackeados e propagadores de pragas virtuais, sistemas de comércio eletrônico de segurança falha…
Assim, diariamente o medo aumenta, pois a grande verdade é que a segurança dos meios digitais é completamente falha e vulnerável, cedo ou tarde (é a impressão que fica) todos os sistemas serão invadidos e hackeados (ou pior, crakeados).
Quem são as pessoas responsáveis por isso?
Aqueles que exploram as vulnerabilidades dos sistemas a fim de alertar os profissionais para a correção dos bugs fazem um grande trabalho, colaborando pra uma internet mais segura e, de fato, colaborativa.
Porém, aqueles que fazem tal trabalho com interesses criminosos, ou pelo simples prazer de expor uma internet falha e insegura, são parecidos com os vilões citados acima.
Não há equivalência da habilidade que possuem com o bom senso. Como numa guerra irracional, querem amedrontar e expor as (grandes) falhas do sistema que já ganhou o mundo e do qual somos