O tempo em graça de luiz vila
Leidi Laura Breguedo (CPTL/UFMS)[2]
RESUMO:
O artigo tem como finalidade estudos teóricos sobre a configuração do tempo no livro Graça de Luiz Vilela. O tempo real chamado cronológico e o tempo imaginário chamado psicológico, uma dualidade temporal utilizada na história do que se conta e do como se conta, para isso será feito um estudo da ordem, anacronia (analepse e prolepse), duração (sumario, pausa e elipse) e frequência, existentes na obra de Vilela, pautando-se teoricamente no estudo do discurso narrativo Gerard Genette (1972), Benedito Nunes (1985) e Carlos Reis e Ana Cristina Lopes (1989).
Palavras chaves: tempo, narrativa e história.
ABSTRACT
The article has as purpose theoretical studies on the configuration of the time in the book Graça of Luiz Vilela. The chronological real time called and the psychological called imaginary time, an used secular duality in the history of what it is counted and of as if counts, for this will be made a study of the order, anacronia (analepse and prolepse), duration (I prosecute, pause and ellipse) and frequency, existing in the workmanship of Vilela, staving itself theoretically in the study of the narrative speech Gerard Genette (1972), Benedito Nunes (1985) and Carlos Reis and Ana Cristina Lopes (1989).
Keys words: time, narrative and history.
INTRODUÇÃO
Na narrativa o percurso de acontecimentos que vai do início ao fim de uma história é marcado pelo tempo, os enredos curtos ou longos, nem sempre coincidem com o tempo em que foram escritos. Assim, contar toda vida de um personagem em apenas quinze linhas, ou um momento que durou alguns segundos, como olhares de personagens, e utilizar várias páginas para descrever minuciosamente aquele momento, tornam possíveis distorções do tempo em uma narrativa, essa mudança gradativa do tempo é uma de suas funções. Segundo GENETTE (1972) o tempo na narrativa escrita tem um estatuto mais difícil