O TACTO
O nosso grupo de trabalho propõem-se a desenvolver um projecto no âmbito dos sentidos, das percepções do ser humano. Tudo o que conhecemos, ou julgamos conhecer, chega-nos, directa ou indirectamente, através das sensações, das impressões que vamos tendo das realidades que nos cercam. Pareceu-nos, portanto, pertinente o estudo e a compreensão dos fenómenos que abarcam e cingem a percepção humana. Explicitando, vai ser do nosso interesse apreender como funcionam os sentidos humanos.Com base nisso vamos tratar especificamente do tacto que é a parte sensível ou palpável e criada por Aristóteles de Estagira.
A nossa pele, órgão deste sentido, contém milhares de receptores espalhados, de diversos tipos, em que cada um deles responde a um estímulo diferente como a dor, o frio, o calor ou a pressão. Estes receptores enviam então sinais nervosos ao cérebro que as interpreta e nos leva a reagir.
Assim, ajuda-nos a interpretar o mundo que nos rodeia. Permite-nos saber qual a forma, textura e temperatura daquilo em que tocamos, saber quando devemos vestir ou despir roupa. Permite-nos saber quando precisamos de cuidar de uma ferida, se algo de errado se passa dentro de nós. Permite-nos sentir um abraço ou um beijo. Informa-nos sobre o que se passa, não só à nossa volta, mas também dentro de nós.
É frequente dizer-se que a pele nos isola do mundo, porque torna o nosso corpo impermeável, ajuda a regular a temperatura, e defende-nos das agressões do exterior. No entanto, também é através da pele, pelo sentido do tacto, que nos ligamos ao mundo.
Pode- se definir tacto como um dos cinco sentidos que nos facilitam sentir o contacto de qualquer coisa sobre o nosso corpo. A pele é o órgão que nos reveste. É o nosso maior órgão, o mais pesado, o mais visível e o mais sensível. É através da pele que temos a noção do frio, do calor, do toque e das carícias.
O tato como um dos cinco sentidos clássicos propostos por Aristóteles,