O surrealismo

1125 palavras 5 páginas
A FIGURA DE FRANCIS BACON

Francis Bacon (1561-1626), natural de Londres, filho de pais altamente credenciados nas Cortes, atingiu também pela inteligência e trabalho elevada posição, até o cargo de Chanceler do Reino.

Acusado de crime contra o erário, foi preso na Torre de Londres. Perdoado pelo rei, retirou-se da vida pública para escrever sua obra, morrendo em 1626.

Deixou apenas uma obra e, assim mesmo, incompleta a Instauratio Magna, grande reconstrução, que compreenderia seis partes, mas teve somente duas terminadas, a De dignitate et argumentis scientiarum, sobre a dignidade e o novo e progresso das ciências, e o Novum Organum scientiarum, sobre o novo instrumento das ciências.

FILOSOFIA DE BACON

Francis Bacon tem como princípio criticar a ciência do seu tempo, não poupando os escolásticos, os humanistas e os matemáticos.

Investindo contra Aristóteles, propõe a substituição do velho “órganon” por um novo “órganon”. O “órganon” ou “instrumento” adequado à investigação é a lógica e a metodologia das ciências naturais.

Na primeira parte do Novo Órgão, a “pars destruens”, Bacon repudia o uso do silogismo, pernicioso para aquisição do conhecimento. “Na segunda parte, a “pars informans” ou pars aedificans”, deixa de lado a indução aristotélica ou indução formal, apresentando outro tipo de indução, que mais tarde toma o seu nome “indução baconiana” e que “tem por fim encontrar e provar pelo exame dos fatos as leis que os regem. A lei nada é mais do que relação constante entre fatos observados, porque estes são e m número finito e a relação constante vale para um número infinitos de fatos “(Globot).

Pela observação e pela experimentação, empregando o método das coincidências, o cientista empregará tabelas de presença, de ausência, de gradações, verificando os princípios da causalidade: não há efeito sem causa; retirada a causa, desaparece o efeito; variando a causa, varia o efeito.

Ensina Bacon que saber é

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