O Surgimento do mito “Pelé”
Times Santos Futebol Club
O Surgimento do mito “Pelé”
Nas décadas de 50 e 60, surgiu um mito que até hoje perdura no imaginário popular: ‘Brasil, o país do futebol’. Foi uma época em que o rei do futebol, Pelé, foi a grande estrela da fase de ouro da Seleção Brasileira. Além do maior de todos os tempos, Garricha, Didi, Djalma Santos, Nilton Santos, Zagallo, Edu e uma infinidade de grandes craques brilharam com a amarelinha por mais de dez anos.
O que foi um privilégio para uma nação, acabou se tornando um peso incomparável para as gerações seguintes: manter a Seleção Brasileira sempre no topo do futebol mundial, com ou sem os craques do nível de outrora.
Mesmo com o fim da fantástica ‘Era Pelé’, a história do ‘país do futebol’ perdurou. Após a Copa de 70, o Brasil nada conquistou de relevante por décadas e teve elencos inferiores aos seus adversários. Ainda assim permaneceu no imaginário popular a história de uma infinita ‘fábrica de craques’.
Durante a década de 70, Alemanha e Holanda tiveram elencos melhores que as seleções montadas pelo Brasil. Nos anos 80, Alemanha, França e Argentina foram mais vitoriosas e tiveram grupos mais qualificados que a Brasileira. Ainda assim insistíamos no mito do ‘país do futebol’.
Despedida
Além da Seleção Brasileira, Pelé se despediu como jogador do Santos em 1974 (vitória por 2 a 0 sobre a Ponte Preta) e do New York Cosmos (1977, jogando um tempo em cada equipe, marcando um gol pelo time nova-iorquino que venceu o Santos por 2 - 1).
Mesmo já considerado o maior jogador da atualidade e inspiração para milhões de negros no mundo todo, Pelé nunca se engajou na luta antirracista e chegou a ser cobrado por isso ao longo da sua carreira.
Formação de hipótese
1.282 gols Pelé fez na carreira, uma marca jamais superada. Para comparar, o craque argentino Maradona fez apenas 356 gols. Outro brasileiro, Friedenreich, teria feito 1 329 entre as décadas de 1910 e 1930, mas apenas 556 foram