O Surgimento das Relações Internacionais
O profissional formado em Relações Internacionais (R.I.) visa otimizar as relações entre empresas, órgãos governamentais, entidades internacionais em várias áreas: política, militar, cultural, comercial, legais, de direitos civis.
As empresas privadas têm buscado a assessoria de tais profissionais para resolver questões tanto comerciais como de imagem institucional, políticas, diplomáticas, etc.
Empresas focadas em ampliar seu mercado externo podem representar boas oportunidades de trabalho, seja diretamente (como empregado) seja como consultor. Além de poder atuar em órgãos públicos, embaixadas, ministérios, ONG’s, etc.
O domínio de uma ou mais línguas além da nativa é um requisito indispensável nesta profissão, mas tal domínio pode ser desenvolvido paralelamente à formação, não sendo habilidade exigida no vestibular.
O Brasil demorou certo tempo para ingressar nessa área. A carreira de R.I. é relativamente recente no país – 20 anos é pouco no que tange ao mundo do trabalho.
O primeiro curso de Graduação em Relações Internacionais do Brasil foi criado em 1974, na Universidade de Brasília, sendo a faculdade mais tradicional da área até hoje.
Em um contexto geral, a área das relações internacionais foi criada para estabelecer a ordem entre países que ameaçavam entrar em conflito. Na época de seu surgimento (período entre guerras), serviu como ferramenta para evitar com que países, que tinham problemas (políticos, ideológicos, religiosos, etc), se envolvessem novamente em outra grande guerra. Hoje em dia não é muito diferente. Esse objetivo de manter as relações entre países em equilíbrio, ainda é presente. Porém, com o atual mundo globalizado, outros assuntos entram em pauta, como por exemplo, relações de comércio e sustentabilidade.