O surgimento das primeiras políticas voltadas para a implementação das creches no Brasil escravista ao republicano

Introdução:
O presente trabalho busca trazer como base as primeiras políticas voltadas para a implementação das creches em um período que vai do Brasil escravista ao Brasil republicano onde iremos desenvolver de que maneira começou a ideia de educação no Brasil e qual a intenção de implementar tais políticas para consolidação do projeto “creche”.
Percebemos que deveríamos ressaltar como é de extrema importância saber os motivos que levaram os Governos e Estados a implementação de políticas para o surgimento das creches, levando em consideração a intenção deles por de traz de tais políticas, com isso traremos discussões com autores iniciando com base na autora Mabel Faria aonde ela vem abordar a iniciação da educação no Brasil com a chegada dos jesuítas e as várias modificações que ocorrem em nosso contexto social.
Abordaremos também autores (as) como Maria Vittoria de Carvalho Pardal, Andréa Cardoso Reis que ajudará a iniciar as reflexões sobre o surgimento das políticas que serão executadas para construção das creches.
Começaremos abordando a importância da chegada dos jesuítas ao Brasil com finalidades religiosas e políticas a fim de destruir o protestantismo, com isso levando o conhecimento do catolicismo para os índios com o objetivo de catequizá-los, esse sistema educacional trazido pelos jesuítas tinha como base o sistema educacional RatioStudiorum, que chegando ao Brasil veio trazer grandes mudanças no setor educacional. Segundo Mabel
Os jesuítas, no século XVI, podem ser considerados como os primeiros educadores oficiais da terra brasilis, inaugurando a intervenção pedagógica-doutrinária com os pequenos curumins. Neste sentido, os curumins foram considerados pelos jesuítas mais como alvos ideias para o processo de aculturação e catequização, do que para escolarização. Não eram compreendidos como sujeitos intelectualmente capazes de construir conhecimento, mas, sim, como “massas moldáveis” ou “papéis em branco”, intermediários na tentativa de