O SURGIMENTO DA TV E A INFLUENCIA DA TV PARA OS JOVENS
O hábito de ver televisão faz parte da cultura atual. Na maioria dos lares brasileiros, estejam eles no ponto mais distante do mapa, a TV está presente entretendo e distraindo as pessoas, e por ser um meio de comunicação tão atraente e popular acaba por interferir no modo de pensar, agir e se relacionar com o mundo.
Vivemos em uma sociedade do trabalho e da falta de tempo para a convivência familiar e o diálogo. As crianças aprendem principalmente com a televisão, a internet e dominam com facilidade as tecnologias. O que se percebe nesse processo é a formação de jovens egocêntricos, solitários, sem criatividade e com apresentação de adolescência precoce.
Outro ponto que preocupa é a quantidade de informação que as crianças da “era da informação” recebem e não tem maturidade suficiente para filtrá-las, processá-las e usá-las em seu beneficio, e os que usam não o associam com a aprendizagem escolar, sendo que um é inerente ao outro. Guareschi (2005) observa que essa quantidade desenfreada de informação, sem reflexão contínua e metódica faz com que jovens, sem perceber, os interesses presentes na mídia, se prendam em inúmeras armadilhas, ‘sejam ideológicas, política, econômica, consumista, alienatória’, dentre tantas outras.
Uma mensagem preocupante que a Televisão nos vende progressivamente está relacionada com à violência. A Televisão diz que a violência é aceitável, trivial, lugar comum, de todos os dias, mundana. Faz parte da vida, é normal. É parte da nossa cultura moderna. E também pode ser divertida (de uma forma doentia e irónica).
A Televisão também ensina algo ainda mais corruptível – que a inteligência está fora de moda e que a força bruta é que está a dar. A moralidade está ultrapassada. Os polícias são estúpidos e os criminosos é que são os espertos. Há uma selva lá fora, envolvendo homens, mulheres e crianças e, no entanto, está tudo bem.
Vivemos numa era de crimes progressivos de violência