O SURDO NA ANTIGUIDADE E NA IDADE MÉDIA
NATÁLIA BÁRBARA SPINACE
RA: 11794
O SURDO NA ANTIGUIDADE
Antigamente o Surdo não era considerado “HUMANO”, pois o fato de não ser oralizado, era considerado incapacitado de pensar. "Excluídos de tudo na sociedade até no século XII, eram privados até mesmo de se casarem" Aristóteles afirmava que o ouvido era o órgão mais importante para a educação, sendo assim o surdo era considerados incapazes de qualquer instrução que fosse lhe dada.
DESCRIMINAÇÃO
Quem teve papel fundamental no quesito de descriminação foi a Igreja Católica, que na época usava a passagem da bíblia onde diz que;“O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus”, para excluir qualquer pessoa que tivesse qualquer tipo de deficiência que o negava de expressar sua fé e seus arrependimentos à Deus. E devido à isso, uma pessoa surda não era considerada digna de ser chamada de filha de Deus, não podendo estar em meio a sociedade como outra qualquer, pois tinha uma deficiência, e Deus não tinha uma “Imagem Defeituosa”. Nesta época para não ter que dividir suas heranças com outras famílias, os nobres casavam entre si, e isso gerava grande número de surdos entre eles.
Não podiam confessar, e nem podiam falar os sacramentos, por serem surdos, e então eram considerados SERES DE ALMAS MORTAIS. Foi então que surgiu a 1ª tentativa para educá-los, os monges que tinham feito voto de silêncio, para não passar seus conhecimentos que adquiriram com o contato com os livros sagrados, haviam criado uma linguagem gestual para que não ficassem incomunicáveis. E assim foram convidados pela igreja católica para se tornarem preceptores dos surdos. Com a grande influência que a Igreja Católica tinha na sociedade, após esse aprendizado com os monges, os surdos voltaram a ter uma vida social, podendo se expressar gestualmente e até mesmo “dizer” os sacramentos, sendo então considerados almas imortais.
O SURDO