O superior e o decadente no anticristo de nietzsche
Marília Fernanda Santos Lima
Saulo Henrique Souza Silva
1. Moral e o Homem Bom
O livro O Anticristo começa tratando de uma suposta “boa moral”, a moral que viria a ser a desejada e correta. Mostra que as concepções de um homem superior e em seu estado natural foi denominado por longo tempo como fatalista, com o objetivo de tornar o comportamento deste algo indesejável para toda humanidade, e assim para substituir os ideários do homem em seu estado natural foram criadas ideias de perdão, tolerância, compreensão atribuindo-as a todo ser “bom” o que era completamente o contrario daquilo que por natureza e instinto de conservação o homem deveria seguir. Para compreender o que vem a ser o homem superior, é necessário definir o que vem a ser bom (superior) e mau (decadente), sendo este um dos temas abordados na obra Genealogia da Moral publicada em 1887: “Para mim é claro, antes de tudo, que essa teoria busca estabelecer a fonte do conceito “bom” no lugar errado: o juízo “bom” não provém daquele aos quais se fez p “bem”! Foram os “bons” mesmos, isto é, os nobres, poderosos, superiores em posição e em pensamento, que sentiram e estabeleceram a si e a seus aros como bons, ou seja, de primeira ordem, em posição a tudo que era baixo, de pensamento baixo, e vulgar e plebeu. Desse phatos da distância é que eles tornaram para si o direito de criar valores, cunhar nomes para os valores: que lhes importava a utilidade!” (Nietzsche, 1887, pag. 16).
Com base na obra O Anticristo inferior em suma vem a ser o ideário que surgem da fraqueza que faz com que o homem esqueça o desejo de poder, o que elimina a vontade natural da espécie de estar em constante processo de ascensão. E assim se o conceito de superior e inferior viesse a ser seguido corretamente poderia se encontrar a felicidade, que é o sentimento de poder, é o ver esse poder realizado, e perceber sem remorsos a fraqueza sendo vencida. Que todo o mérito foi