O Suicídio de Durkheim
. Suicídio egoísta: o ego individual se engrandece e se torna maior do que o coletivo. As relações entre o indivíduo e a sociedade, que lhe dão apoio e perspectiva de vida, são cortadas, e o indivíduos não possui mais razão para viver;
. Suicídio altruísta: no suicídio altruísta, pelo contrário, o indivíduo estão tão apegados ao valores de sua sociedade, que irá contra suas próprias vontades e praticará o suicídio, caso considere que será benéfico para o coletivo;
. Suicídio anômico: quando há uma quebra da rotina social, o indivíduo se sente perdido e sem o apoio da normalidade que antes o cercava. Um exemplo disso é o processo de crise econômica, que possui altos índices deste tipo de suicídio. Uma pessoa que vive de determinado padrão, tem dificuldade para lidar com a quebra brusca desse padrão e perde as perspectivas da vida.
Para Durkheim, o suicídio é um fenômeno sociológico e não psicológico. Durkheim não desmerece a psicologia estudo do suicídio, porém, ele defende que para além da psique do indivíduo, o suicídio possui causas sociais. Não são todas as pessoas que sofrem de amor que se suicidam, e se ocorre com algumas, é preciso compreender quais são os fatores sociais que fizeram com que a pessoa não sinta mais o vínculo do pessoal com o coletivo e perca suas bases para suportar a vida. Essa vontade de colocar fim à própria vida, não surge do interior do indivíduo, ela