O Sorriso de Monalisa

Universidade Federal da Paraíba – UFPB
Curso: Ciência Sociais – Noite/2013
Disciplina: Sociologia da Educação
Professora: Geovânia Toscano
Alunas: Bruna Gabriela Gomes Cordeiro - Matrícula: 11117538
Ana Karla Sampaio Leite - Matrícula: 11116770
Análise do filme “O sorriso de Monalisa”
O filme “O sorriso de Monalisa”, datado de 2003, em sua estreia nos Estados unidos, e dirigido por Mike Newell, desenvolve em seu enredo a situação socioeconômica da mulher durante a metade do século XX.
A obra se desenvolve na década de 50, logo após a Segunda Guerra Mundial. Trata-se de um tempo de escassez, em um período em que muitos homens foram para a guerra e a força de trabalho ficou seriamente comprometida, gerando uma forte crise econômica. A partir de então, muitas mulheres tiveram que largar seus afazeres domésticos para irem trabalhar. Quando a guerra acabou, os homens retornaram aos seus postos de serviço, iniciando a luta da mulher para continuar se reafirmando na sociedade. A protagonista da história, Katherine Watson (Julia Roberts), é uma mulher recém formada e considerada pelos mais tradicionais, progressista ou até subversiva para o seu tempo, por não aceitar a ideia de que a mulher deveria ser submissa ao homem e limitar-se apenas aos afazeres domésticos e ao seu papel como mãe e esposa
É nesse contexto histórico (pós-segunda guerra e início dos movimentos feministas) que “O Sorriso de Monalisa” narra a luta de Katherine Watson contra as ideias tradicionais que oprimem a mulher.
Katherine era uma professora formada em uma universidade liberal de Berkeley, que depois de muito esforço, consegue ministrar a disciplina “História da Arte” no tradicional Wellesley College, que era praticamente uma fábrica de mulheres “perfeitas” para os padrões. As ideias de Katherine remetem a autores como Hannah Arendt, filósofa política alemã, defensora do campo de renovação social e política, que caracteriza o filme. Essa universidade formava mulheres submissas