O sofrimento psiquico de pacientes oncologicos
1. INTRODUÇÃO 3
1.1 Tema e problema 3
1.2 Hipótese 4 2. JUSTIFICATIVA 4 3. OBJETIVOS 5
3.1 Objetivo geral 5
3.2 Objetivos específicos 5 4. REFERENCIAL TEÓRICO 5 5. METODOLOGIA 9 6- REFERÊNCIAS 9
1. INTRODUÇÃO
O Câncer configura-se como um grande problema de saúde pública tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. As estatísticas mundiais mostram que no ano 2000, ocorreram 5,3 milhões de casos novos de câncer em homens e 4,7 milhões em mulheres, e que 6,2 milhões de pessoas morreram por essa causa (3,5 milhões de homens e 2,7 milhões de mulheres), correspondendo a 12% do total de mortes por todas as causas (cerca de 56 milhões) .
É uma patologia que há séculos se propaga na sociedade. Apesar dos grandes avanços no tratamento oncológico, nem sempre é possível obter a cura. O diagnóstico de uma doença grave é sempre um fator que quebra o equilíbrio homeostático e provoca desequilíbrio psicológico do individuo. O Câncer por suas características e pelo estigma imbuído na nossa sociedade é uma das doenças que mais provoca um sofrimento psicológico concomitante com o sofrimento físico e orgânico originado pela doença.
O diagnóstico de câncer, mesmo em estágios iniciais, é ameaçador. Em maior ou menor intensidade, porém, neste estágio, os pacientes querem falar sobre a doença, sobre o diagnóstico e qual será o tipo de tratamento (Petrilli, Pascalicchio, Dias & Petrilli 2000). Quando o câncer já se encontra em um estágio mais avançado, o paciente tende a se isolar, desenvolvendo pensamentos ligados a morte e teme por ela; sua autoestima desaparece no meio de tanta dor, a confiança que é depositada no médico, se transforma em desesperança e o silêncio toma conta do ambiente que o paciente se encontra (Wanderley, 1996).
O modo como cada pessoa se relaciona com o câncer é único e depende de inúmeros fatores, como o grau de percepção da doença, o suporte familiar e social, os recursos de