O sisttema de ciclos no ensino fundamental
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O Sistema de Ciclos no Ensino Fundamental foi implantado juntamente com a progressão continuada do ensino fundamental pela primeira vez por volta de 1920. Na atualidade essa política se apresenta ainda com complexidade seja pela falta de aparatos governamentais e também pela dificuldade dos educadores em superar uma cultura escolar respaldada na coerção e falta de recursos e por esse motivo dados mostram que a maioria das escolar adotou a organização em séries. No sistema de ciclos há aspectos positivos e negativos – e a pergunta que surge é se realmente a adoção dos Ciclos mudaria a atual situação da Educação brasileira que sofre com um grande déficit no critério intelectual. Se o acesso tornou maior, tendo um percentual maior de alunos estudando, sabemos que isso não reflete sucesso escolar, ao contrário, sabemos que o “fracasso escola” é constante: repetências, evasões e até crianças que não lêem ou escrevem. A organização em ciclos precisaria criar mecanismos estratégicos de democratização do ensino e garantir a escolarização de boa qualidade a todos, mas sabemos que não é tão simples assim. No texto lido vemos que a proposta em Porto Alegre veio a recriar e reformular tempo e espaço. O que precisamos atualmente é de um escola que prime e se comprometa pela significação do processo educativo. Nesse sentido, surge a necessidade do comprometimento de todos os atores desse processo. Não esperamos por uma educação de conto de fadas, mas precisamos de escola formadores de cidadãos e boas formações intelectuais. Novos projetos pedagógicos, novo tempo, novos recursos, educação igualitária – onde todos possam ter acesso, mas principalmente ter os mesmos aparatos disponíveis. A escola é uma instituição dotada de poder social e não pode se neutralizar diante da sociedade precisa ter um olhar atento e critico diante de todas as questões que envoltam nosso país e todo o cenário social. Escola não é só para estudar, ela é também fonte de crescimento