O sistema Toyota de produção - Capítulo 3 - Desenvolvimento Ulterior
Há um questionamento sobre a forma em que as decisões são tomadas nas empresas. Os operários devem tomar certas decisões sem que precisem antes contatar seu chefe, o que se assimila ao corpo humano. Nervos autonômicos (comparados aos operários) reagem sem qualquer orientação do cérebro (no caso, os superiores).
Na Toyota, acredita-se que esse sistema nervo autonômico cresceu à medida que o just-in-time penetrou na área de produção.
Não é porque há um plano para a empresa que ele não possa ser revisado, repensado. Fixar-se a um plano é como engessar o corpo humano, sua rigidez fará com que pare de funcionar. Uma empresa deve ter reflexos para responder no mesmo instante sem ter que consultar seus chefes. É como o reflexo de piscar os olhos quando há poeira.
Será que produzir em maiores quantidades do que foi pedido ou comprar uma máquina que produza em maiores quantidades são atitudes econômicas? Não, pois esse material produzido deverá ser estocado em depósitos, o que aumenta os custos de uma empresa. Receber informações muito rápido resulta na entrega precoce de matérias-primas, o que causa deperdicios.
*Sistema de informação estilo Toyota
O autor dá ênfase a necessidade de alteração de planos sempre que necessário. A não alteração pode causar problemas a empresa.
Para Toyota, economia significa redução da força de trabalho e de custos.
A redução da força de trabalho na Toyota é uma atividade que atinge toda a empresa e tem por fim a redução de custos. Portanto, todas as ideias de melhoria devem estar relacionadas à redução de custos. Julgar o que é mais vantajoso e selecionar a opção mais econômica entre as alternativas são dois aspectos importantes na redução de custos.
Frequentemente surgem problemas na hora de julgar. Para não haver erros, é necessário que seja feito uma observação feita uma observação fria da situação e que seu julgamento não se baseie numa única ánalise de custos.
Já na seleção, o ideal