O Sistema Renina Resumo
A renina é uma enzima proteica liberada pelos rins quando a pressão arterial cai para níveis muito baixos. Sua resposta consiste em elevar a pressão arterial de diversas maneiras, contribuindo para a correção da queda inicial na pressão.
A renina é sintetizada e armazenada em forma inativa, chamada pró-renina, nas células justaglomerulares (células JG) dos rins. Quando a pressão arterial cai, reações intrínsecas dos rins fazem com que muitas das moléculas de pró-renina nas células JG sejam clivadas, liberando renina.
Pequenas quantidades de renina permanecem nos líquidos locais dos rins e iniciam diversas funções intrarrenais. A renina é uma enzima, e não uma substância vasoativa. A angiotensina I tem ligeiras propriedades vasoconstritoras, mas não suficientes para causar alterações significativas na função circulatória. A renina persiste no sangue por 30 minutos a uma hora e continua a causar a formação de angiotensina durante todo este tempo.
A angiotensina II é um vasoconstritor extremamente potente, afetado também a função circulatória de outras maneiras. Ela persiste no sangue por apenas um ou dois minutos, por ser rapidamente inativada por múltiplas enzimas sanguíneas e teciduais, coletivamente chamadas de angiotensinases. Durante a sua permanência no sangue, a angiotensina II exerce dois efeitos principais, capazes de aumentar a pressão arterial. O primeiro, a vasoconstrição em muitas áreas do corpo, ocorre com muita rapidez. A vasoconstrição ocorre, de modo muito intenso, nas arteríolas e, com intensidade muito menor, nas veias. A constrição das arteríolas aumenta a resistência periférica total, elevando, dessa forma, a pressão arterial. O segundo meio principal pelo qual a angiotensina eleva a pressão arterial é a diminuição da excreção de