O Sistema Capixaba de Inovação: alguns elementos para discussão
Vila Velha, 23 e 24 de novembro de 2011
O SISTEMA CAPIXABA DE INOVAÇÃO E SUA DINÂMICA
INOVATIVA: ALGUNS ELEMENTOS DE DISCUSSÃO
Mariana de Souza Silva1
Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
Arlindo Villaschi Filho2
Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
Ednilson Silva Felipe3
Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
RESUMO: O Espírito Santo vem, desde a década de 1950, passando por mudanças significativas no que tange seu desenvolvimento econômico, tornando-se, mais recentemente, um dos estados que mais crescem no país. Tais mudanças positivas, entretanto, acabam por esbarrar na falta de condições que permitam a inserção mais efetiva do estado na chamada “economia do conhecimento e do aprendizado”.
Isso se reflete mais precisamente no baixo grau de geração de inovação e de novos conhecimentos. Posto isto, esse artigo se propõe à investigações da participação relativa do Espírito Santo nos dados nacionais referentes à inovação. De uma maneira ou de outra, ainda que indiretamente, assume-se que a dinâmica inovativa das empresas capixabas deve expressar a eficiência ou a qualidade da institucionalidade do sistema capixaba de inovação.
Palavras chave: Inovação; desenvolvimento; aprendizagem e do conhecimento.
Classificação JEL: O31; O32
1. A RESPEITO DO SISTEMA DE INOVAÇÃO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
TEÓRICAS
O sistema de inovação, seja nacional, regional ou local, pode ser visto como uma rede de instituições, públicas e/ou privadas, cujas interações geram, fomentam e difundem inovações (tecnológicas ou não), sendo a inovação e o aprendizado os principais fatores definidores do desenvolvimento e da dinâmica econômica (CASSIOLATO E LASTRES,
2000). A globalização, de modo geral, provocou um novo clico no uso de novas tecnologias na produção e na difusão de novos conhecimentos que, de alguma forma, tomaram papel central no desenvolvimento, não só das indústrias, mas da