O SETOR LEITEIRO SOB A ÓTICA DE ECONOMIA DOS CUSTOS DE TRANSAÇÃO
A cadeia produtiva do leite é uma das atividades mais importantes da economia no setor agroindustrial brasileiro. Mesmo assim comparado a outros países, o Brasil, se apresenta com um dos rendimentos mais baixos. Isso ocorre devido ao reduzido nível de tecnologia e pouca mão de obra, deixando a atividade leiteira pouco modernizada e com um desenvolvimento inadequado, sendo necessário empregar muito esforço para modificar este contexto.
Ter uma boa produtividade é fundamental para o desenvolvimento do setor leiteiro, porém, a produção de leite, assim como qualquer atividade econômica, está sujeita custos como os de produção, e os chamados custos de transação. Os primeiros representam os custos ligados à própria atividade produtiva, como, aquisição de animais, equipamentos de ordenha, compra de medicamentos e ração, entre outros. O segundo é representado pelos custos responsáveis por fazer o sistema econômico funcionar, ou seja, aqueles que não estão diretamente ligados às atividades produtivas, como os custos de comercialização.
Nos dias atuais o consumidor esta cada vez mais exigente. Satisfazer suas necessidades é de fundamental importância, afinal ele é quem dita os preços e os padrões de qualidades. A produção de leite, assim como qualquer outra atividade econômica, tem custos de transação. Conhecer e utilizar a abordagem da Economia dos Custos de Transações (ECT), é essencial para se obter maiores lucros, e com isso aumentar a renda do produtor, tendo condições para investir em novas tecnologias, gerando uma produtividade ainda maior e de melhor qualidade.
A ECT ou “Nova Economia das Instituições” que surge a partir da década de 1970, tem como responsabilidade promover a metodologia necessária às transações e, juntamente com a tecnologia empregada, determinam os custos totais de produção. Ela considera a importância da especificidade do ativo envolvido na transação, tendo uma analise