O serviço social como trabalho assalariado
LETICIA CELINA
A flexibilização e precarização do trabalho é reafirmado pelo lucro e produtividade dos trabalhadores assalariados. O trabalhador assalariado é caracterizado pela organização da luta e resistência. E esse movimento de flexibilização do trabalho faz parte da profissão do Assistente Social, pois realiza aumento de produtividade, desvalorização nos salários, ausências de políticas articuladas, e entre outros.
O Serviço Social é uma profissão que insere na divisão técnica do trabalho coletivo, tendo como participação para produção e reprodução das relações sociais dada na sociedade capitalista. É através da sociedade capitalista que surge diversas expressões da questão social, manifestada na vida dos sujeitos e demandada pelo Estado, uma intervenção que não envolve apenas economia e sim política e social. É nesta perspectiva que a profissão emerge no contexto histórico e é fruto das relações sociais na sociedade capitalista.
Partindo desse contexto, o Assistente Social se insere no mercado de trabalho, vende sua força de trabalho para os empregadores, tornando assim uma mercadoria mediada como um contrato de trabalho e apresentada para o Estado, as empresas capitalistas e instituições de terceiro setor. E para realizar ações e atividades do trabalho, é necessário ter os meios de instrumentos, no caso do Serviço Social são utilizados como programas, projetos, recursos humanos e financeiros e entre outros.
Para Iamamotto, o Assistente Social não vive em um processo de trabalho e sim diversos processos de trabalhos, e deixa o produto/mercadoria para reprodução da força de trabalho, viabilização dos direitos e prestação de serviços públicos, porém não detém de todos os meios para a efetivação dos direitos, ainda que não dispõe da autonomia coletiva , pois o Assistente Social depende das organizações coletivas, Estado, empresas privadas e públicas para viabilizar os