O ser
Um jônio que, não sei de Mileto ou de Éfeso, me oferta uma atávica ideia. Quando no muito deveria ocorrer-lhe que entre os mortos, nada pulsa. Nem o Deus se debate entre solavancos, pois não é.
Piscina, esgoto, robô e máquina do tempo. Abstrações daquilo que não existe mais. Tudo está desfeito. Não há relato nem memória.
Enfim, O manto da noite caiu.
O corvo abateu. O negrinho sumiu. E o branco faliu.
Nem discos voadores. Nem outros planetas habitados. Não há Universo. Alienígena algum. Se orbitam, orbitam e só. Ninguém os sabe. Nem eles a nós, como não os sabemos também, pois não somos. E se nos sabem, ainda assim permanecemos os mesmos.
Insuficiência dos Álamos, perecidos quais todos os outros todos.
Perda e vertigem, vertigem e perda, perda e vertigem, vertigem e medo.
Vazio.
Silêncio.
Caiu a última luz.
Tudo está