O Rosmaninho
Introdução
2
Caracterização da L. luisieri
5
Caracterização do habitat e sua localização geográfica
8
Propriadades medicinais e aromáticas
10
Compostos existentes na L. luisieri
12
Técnicas de propagação
16
Germinação de sementes em solo ou substrato
16
Germinação de sementes in vitro
17
Micropropação
18
Produção de estacas
19
Práticas culturais
21
Conclusão
26
Bibliografia
28
Anexos
Tabela de componentes dos óleos essenciais
I
Relatório do MAM
II
Introdução
A Lavandula stoechas ssp. luisieri é uma das Lavandulas espontâneas com maior distribuição no país, e é também a que regista maior interesse comercial. É uma espécie característica da classe Cisto-Lavanduletae. Esta classe compreende espécies produtoras de compostos aromáticos e engloba espécies das famílias Cistaceae Lamiaceae, que caracterizam os matos do oeste mediterrâneo nos andares termo a supramediterrâneo seco e semiárido a sub-húmido. Contudo, o cultivo desta espécie é ainda muito reduzido em Portugal não são, por isso, aproveitados todos os componentes da planta.
A opção pelo estudo desta planta deveu-se à pouca investigação que existe acerca dela. Pretende-se avaliar as suas características de forma a evidenciar o seu potencial aromático e medicinal suscetivel de aplicação em de diferentes modos. No trabalho agora apresentado referem-se outras abordagens como a morfologia, a distribuição e as práticas culturais.
No decorrer deste trabalho apenas será estudada a Lavandula stocheas ssp. luisieri que foi reconhecida e classificada pela primeira vez como Rozeira, nome que mais tarde foi corrigido, tendo a planta sido reavaliada por Rivas-Martínez. Mais tarde a revista científica “Bróteria” considerou-a, em 1949, uma variedade de (Lavandula stoechas var. luisieri Rozeira), mas em 1964 passou a ser considerada uma subspécie denominada Lavandula stoechas ssp. luisieri (Rozeira) pela “Agronomia Lusitana”. Finalmente, em 1979, na “Lazaroa” passa a ser denominada, Lavandula