O Romantismo a força dos sentimentos
Até o século XVIII, a arte sempre voltada esteve voltada para os nobres e seus valores. Quando o burguês conquista poder políticos, precisa criar as suas referências artísticas, definir padrões estéticos nos quais se reconheça e que o movimento romântico surge, provocando uma verdadeira revolução na produção artísticas. Para romper com a postura racional da estética árcade, o movimento romântico interpreta a realidade pelo filtro da emoção. Combinada á originalidade e ao subjetivismo, a expressão das emoções definirá os princípios da nova produção artística.
A estética romântica substitui a exaltação da nobreza pela valorização do indivíduo e de seu caráter. Em lugar de louvar a beleza clássica, que exige uma natureza e um físico perfeitos, o novo artista elogia o esforço individual, a sinceridade, o trabalho. Pouco a pouco, os valores burgueses vão sendo apresentados como modelos de comportamento social nas obras de arte que começam a ser produzidas.
O projeto literário do romantismo
O filósofo que inspirou boa parte dos princípios românticos foi Jean-Jaques Rosseau. Quando ele afirma, na autobiografia As confissões, que deseja mostrar a seus semelhantes “um homem em toda a verdade de sua natureza”, ilumina o grande projeto literário a ser cumprido pelo Romantismo: criar uma indenidade estética para o burguês. Assim, o romantismo pode ser definido como uma arte da burguesia.
O primeiro passo para alcançar esse objetivo é valorizar, na obra literária, o individuo vê toda a sua complexidade emocional, abolindo o controle racional. Em lugar da origem nobre que assegura o direito á distinção e ao reconhecimento social, os textos literários tração o perfil de heróis que precisam agir, sofrer, superar obstáculos de toda natureza para se qualificarem como exemplares. Na sociedade capitalista que remunera o trabalho, sacrifício e esforços passam a valer mais que a nobreza que se recebe de herança.
A literatura será mais