O Romance na Literatura Antiga
Resenha
Graduando: Alair de Almeida
Data: 03/01/2014
Em que medida “Dafnis e Cloé”, “Satiricon” e “ Eu Lúcio, Memórias de um burro”, podem ser considerados romances, na acepção moderna do termo? Quais as objeções a isso?
Para esta análise, é preciso conceituar o romance antigo e o romance moderno, saber se são iguais e se há diferenças entre eles.
1)- O romance antigo:
Acredita-se que os inventores do romance sejam os egípcios, árabes e persas, mas o mérito de sua propagação e divulgação é dado aos autores gregos. No seu início a literatura era escrita mantendo uma unidade de sentido presente no mundo, e a Grécia foi a fonte da maior parte dos gêneros e técnicas literárias que existem até os dias de hoje. A literatura latina se desenvolveu com base nos modelos gregos, ampliando estes temas, destacando as questões éticas e sociais, conseguindo com isso alterar as formas do pensamento europeu. A literatura grega destacava na prática a poesia oral que explorava o misticismo e o religioso. Esta literatura era declamada por meio de cantos com acompanhamento musical. Homero, com Ilíada e Odisséia, que adquiriram forma definitiva no início século VIII a.C. são consideradas as mais antigas obras literárias gregas, como também o modelo épica do ocidente. As obras de Homero, marcaram o começo do período pré-clássico da literatura grega, que marcou o abandono da poesia narrativa, trocando-a pela poesia lírica, que tem mais subjetividade e emoção. No fim do século IV a.C., começou o período helenístico, com esta nova visão da literatura, destinada a um público de gosto mais apurado. Esta mudança favoreceu o emprego de uma linguagem mais artificial. Este período durou até depois da conquista de Roma em toda a região da Grécia. Mesmo assim foi grande a influência da cultura literária grega na literatura latina.
2) – O romance moderno
O Romance Moderno deixa um pouco de lado o enredo, preferindo a vivência no