o rio parnaíba
CAMPUS CLÓVIS MOURA
PROF: RAIMUNDO DA PAZ SOBRINHO
ALUNO: JAIRO MARCIEL DA PAZ ROCHA
RESUMO
TERESINA
2014
1 NO HORIZONTE DO RIO PARNAIBA, O PIAUI
Esta perspectiva demanda esclarecer demanda esclarecer o que fez do rio Parnaíba uma estrada liquida fluida. Sabemos que as maiores partem de suas características gerais se fundamentam num contexto, do qual a navegação a vapor e a transferência da capital são reflexos. As relações comerciais estão a formular e a determinar este horizonte.
O rio Parnaiba tomou ar comercial em seu fluxo atiraram os navios a vapor que faziam o tráfego local entre as comunidades beiradeiras englobando as trocas entre portos vizinhos e setores do vale. Ultrapassavam seu curso e se obrigavam sobre o exterior, integrando as relações comerciais do rio com o mundo. Neste vai e vem, marcou uma especialização, o das cidades-beira. Pareceu ligar tudo no tempo e no espaço. Tudo impregnado do rio que corre, do rio que passa. É um lento escoar que marca e remarca ainda o seu tempo.
Do que podemos verificar nos documentos oficiais a ideia de mudança da capital foi cogitada, talvez, pela primeira vez, em 1793, quando propôs ao rei sua mudança para as margens do rio Parnaiba. Dom João de Amorim Pereira em 1798, também propôs a mudança da capital, que por sua vez, surgiria sua transferência para a vila de Parnaiba ou para uma recente povoação situada na embocadura do rio Poti.
Mas, seja como for, a implantação da navegação a vapor no rio Parnaiba exigia mudanças históricas no contexto sócio – espacial do estado. Isso representou ato decisivo nas decisões politicas feita pelo presidente José Antonio Saraiva que optou em promover a mudança da capital.
O progresso entendido como modernidade pautou as discussões em torno das politicas públicas locais no Piauí. Para sedimentá-las se valeu de estratégias politicas das representações de isolamento, decadência, pobreza, atraso