O RETATO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS CRIANÇAS

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FE
PARFOR
PEDAGOGIA – 1ª LICENCIATURA

REPORTAGEM – FANTÁSTICO ( REDE GLOBO )
“O RETRATO DA VIOLÊNCIA E DA OMISSÃO CONTRA AS CRIANÇAS”

1ºSEMESTRE/2014
BRASÍLIA - DF

A reportagem feita pelo Fantástico mostra, durante um ano, o trabalho de conselho tutelar diante de casos de maus tratos à crianças e adolescentes, e mostra casos de crianças que foram violentadas física, sexual e psicologicamente, e os estrago que isso faz no decorrer da vida da criança. Mostra ainda que em alguns casos, o Conselho Tutelar ainda caminha a passos curtos e que a fata de estrutura familiar ainda é o grande vilão para a situação crítica que vivem muitas crianças nesse país.
A princípio, a reportagem choca ao relatar e mostrar a vida de um jovem que, quando criança, foi brutalmente espancado, mutilado e maltratado pela própria mãe, mas que conseguiu dar a volta por cima e hoje vive de contar sua estória. Mas não é o que normalmente acontece. Sabemos que casos assim acontecem a todo momento, principalmente em famílias de baixa renda, desestruturadas, onde a família como entidade que deveria proteger e zelar pela criança, é o seu próprio algoz.
Na fase de 0 a 5 anos, a criança é um ser vulnerável, que necessita de cuidados constantes e atenção. No Currículo em Movimento da Educação Básica – Educação Infantil ( 2013) diz que

no Brasil, a década de 1980 marca a virada do processo de valorização da infância porque, desde então, o enfoque sai da tutela da família e recai sobre o direito. A criança passa a ser sujeito de direitos, fruto da mobilização da sociedade civil organizada, do movimento de mulheres e pesquisadores da educação, em especial a Educação Infantil que, por meio de intensas lutas e discussões sobre a necessidade da educação formal culminou com os avanços registrados na Constituição de 1988 que passa a considerar a criança como sujeito de direitos: