O Renascimento
O termo Renascimento deve ser entendido como a retomada (renascer) do estudo de textos da cultura clássica Greco-romana. O Renascimento representou a redescoberta do conhecimento e do estudo fora do âmbito daquelas matérias permitidas pela Igreja. Os renascentistas preocupavam-se principalmente com as questões ligadas à vida humana. Por isso o movimento é identificado com o Humanismo. O Humanismo renascentista não rompeu com a idéia criacionista, ou seja, manteve a idéia de que Deus criou a Terra e as pessoas, mas mudou a relação entre esses elementos. O berço do Renascimento foram as cidades italianas que viviam do comércio, como Veneza, Pisa, Gênova e, principalmente, Florença.
O mecenato tratava-se de uma ajuda financeira a artistas e intelectuais para que esses pudessem desenvolver seus trabalhos sem a necessidade de realizar outra tarefa que garantisse sua subsistência. O mecenas era, em geral, um adepto da nova forma de pensar e um apreciador das artes, mas muitos mecenas queriam apenas ganhar prestígio social. O Renascimento teve um caráter elitista, pois tratou-se de um movimento intelectual e artístico cujas obras estavam ao alcance apenas de pessoas muito ricas. Começou na Itália, se expandiu para França, Alemanha, Inglaterra, Espanha, Portugal e Holanda.
Características do Renascimento Cultural:
A retomada da cultura clássica: o conjunto de obras literárias, filosóficas, históricas e de artes plásticas produzidas pelos gregos e pelos romanos na Idade Antiga.
“O homem é a medida de todas as coisas.”: aquilo que servia ao ser humano passou a ser visto como bom, o que não servia, como não bom. Mas Deus continuou sendo soberano diante do ser humano.
O ideal de universalidade: seu ideal de ser humano era aquele que conhecia todas as artes e todas as ciências.