O renascimento

O Renascimento marcou o inicio de uma profunda transformação na cosmologia ocidental. Contribuindo com o primeiro passo para separação entre a religião e a ciência, que ironicamente se constituiu no interior do campo teológico, considerando-se que atualmente ciência e religião, normalmente são pensadas como opostas.
O Renascimento foi um momento de transição, fundamental para a ciência moderna, o descobrimento da América pelo Ocidente e a formulação copernicana são os marcos fundamentais dessa transformação. O descobrimento da América fez desmoronar uma ideia remota de que o mundo era constituído apenas por um bloco de três continentes: Ásia, África e Europa, rodeado por um grande oceano, além de tirar a Europa do centro do mundo. Copérnico tira a Terra do centro do universo e em seu lugar coloca o Sol e transforma o universo em uma estrutura matemática, esse tipo de pensamento desnorteou o pensamento tradicional (cosmologia aristocrática).
Antigamente, para os pensadores medievais o homem era mais importante que a natureza , ele era o centro do universo e Deus havia criado o mundo para o uso do homem, com essas características, aparentemente antropocêntrico, era um mundo teocêntrico. Contradizendo esse pensamento, atualmente a natureza é mais determinante que o homem.
Copérnico acreditava no Heliocentrismo ( teoria, segundo a qual a Terra e os demais planetas giram em torno do Sol) e divulgou um modelo matemático no qual a Terra e os demais corpos celestes giravam em torno do Sol, contrário ao modelo Geocêntrico aceito pela maioria e defendido pela Igreja. O sistema Geocêntrico ou Ptolomaico descrevia um modelo no qual a Terra seria o centro do Universo, que aliás, era considerado finito. Copérnico divulgou sua teoria como uma hipótese, pois nessa época, não tinha como ele comprovar suas teorias e para não ser julgado e condenado pela Igreja como heresia.
Não existiam comprovações empíricas que sustentassem a teoria de Copérnico, porém, já existia