O renascimento do longboard skate
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O renascimento do longboard skatePraticante da modalidade longboard, um tipo de skate com aproximadamente um metro de comprimento
Nos anos 90, andar de skate pelas ruas e rampas das grandes cidades tornou-se uma febre, não só no Brasil, mas em boa parte do mundo. Para retomar este espírito, os esportistas estão praticando a modalidade longboard, um tipo de skate que exige o uso de uma prancha de, no mínimo, 40 polegadas (aproximadamente um metro de comprimento), o que torna a prática menos técnica e muito mais emocionante. Além da prancha, as manobras executadas com velocidade são o grande diferencial do longboard skate, que pode ser praticado nas modalidades downhill (descida), slallown (descida contornando cones) e o freeride (manobras executadas com velocidade).
A retomada dessa modalidade fortificou a tribo do "skatão", como é conhecida, tornando-a mais numerosa, já que os adeptos de outros estilos do skate e até do surfe juntaram-se ao grupo, que é hoje uma tribo urbana facilmente encontrada nos finais de semana e feriados nas ladeiras paulistanas. Caracterizam-se por uma gíria própria e pelas roupas confortáveis, que facilitam a prática esportiva. "Sempre que alguém se depara com uma descida mais acentuada logo liga para o resto do grupo, que, em seguida, se organiza para testar o pico", diz o skatista Toni Skaters, que costuma participar de campeonatos regionais. “Os circuitos nacionais dependem de quantia financeira maior, pois, para ir a um evento como o de Belo Horizonte, por exemplo, chega-se a gastar 600 reais entre viagem, hotel, alimentação e inscrição na prova.” Para Toni, praticar skate com a família é um hobby. "Andar de skate longboard é tudo para mim. Aliás, minha vida gira em torno do skate: conheci minha mulher em uma pista e, confesso, não saberia viver sem este esporte".
O atleta profissional da modalidade vertical (pista em forma de U), Sérgio Fortunato de Paula, de 42 anos, relembra, sem saudade, que antigamente havia uma