O racionalismo cartesiano
1475 palavras
6 páginas
O Racionalismo Cartesiano Após 1612 quando termina o secundário, René Descartes se mostra ainda insatisfeito, por não ter encontrado a verdade que tanto procurava, foi quando decidiu aventurar-se a encontrá-la no mundo. Alista-se em tropas e luta guerras e ainda sem resposta dedica-se ao estudo da filosofia, buscando uma forma de conciliar a ciência com o cristianismo. Tornou-se um crítico de todos os seus conhecimentos escolares, acreditava que estes não eram baseados em fundamentos ou princípios sólidos, eram apenas conjecturas, desprovidas de certezas, para ele o conhecimento devia basear-se primeiramente em princípios irrefutáveis. Para ele a filosofia era o estudo da sabedoria, e esta por sua vez era um conhecimento perfeito de todas as coisas que o homem pode saber, iniciado pela busca das primeiras causas, dos princípios, que devem ser claros e distintos que forma a não deixe dúvidas ao espírito humano e a partir de tais princípios se deve deduzir as coisas que deles dependem. Para Descartes o homem como ser vulgar e imperfeito deve buscar a princípio uma moral que ordene as suas ações de vida, depois deve estudar a lógica que ensina a conduzir a razão na descoberta das verdades, depois a matemática e finalmente a filosofia. Aristóteles dizia que o homem é um animal político, já Descartes afirmava que o homem é um animal racional, pois todos nós possuímos a razão, a capacidade de bem julgar e de distinguir o verdadeiro do falso, porém há diversidades em nossas opiniões, conduzimos nossos pensamentos de forma diferente e não consideramos as mesmas coisas. O bom senso é o que há de melhor distribuído no mundo. O objetivo e o método segundo Descartes servem para que o homem possa conduzir de forma adequada a sua razão e para que possa buscar a verdade nas ciências, pois nós não podemos andar ao acaso, existe um método correto e bom que nos permite conhecer o maior número de coisas. A análise como parte da pesquisa serve para que possamos dividir as