O que é uma vacina
A resposta imunitária é obtida através da indução de células, anticorpos ou células de memória do sistema imunitário (SI), protegendo os indivíduos de riscos decorrentes de infecções naturais.
História das Vacinas activa data 1000 a.C., na Índia, onde se procedia à inoculação do conteúdo das pústulas de varíola de indivíduos infectados em indivíduos sãos, com vista a conferir protecção a esta enfermidade.
Este método foi chamado por variolização. Esste método foi largamente utilizado no Reino Unido e nos Estados Unidos da América até virem a público as investigações do cirurgião inglês Edward Jenner, publicadas em 1798. Um século mais tarde, Louis Paster, não identificou a relação de causalidade entre as doenças infecciosase certos microrganismos, mas também demonstrou que já era possível prevenir as mesmas através da inoculação de microrganismos atenuados, conseguindo-se assim uma imunidade duradoura. Pasteur descobriu que culturas antigas de vibrião colérico, nas quais o meio de cultura não tinha sido regularmente renovado, causavam uma infecção apenas muito moderada de cólera quando inoculadas em galinhas. Entre 1900 e 1956, a utilização das vacinas esteve praticamente restringida aos países industrializados. A primeira implementação à escala planetária deu-se com a vacina antivaríola e iniciou-se em 1956, com o patrocínio da Organização Mundial de Saúde (OMS) (Alves, Gaspar e Ferreira, 2007).
Em Portugal, o Programa Nacional de Vacinação (PNV) começou em 1965 com a vacina contra a poliomielite. A esta seriam acrescentadas, em 1966, a antitosse convulsa, a antidfteria, a antitétano e a antivaríola. Em 1974 e 1987, as vacinas contra o sarampo, a rubéola e a parotidite epidémica foram adicionadas ao PNV (Alves, Gaspar e Ferreira, 2007).
Como funcionan as vacinas?
O antigénio da vacina é normalmente composto por micróbios completos, mortos ou atenuados, ou de um fragmento desses micróbios.
O antigénio da vacina é apresentado em