O que é realidade
1- Por que o autor afirma que “talvez não devêssemos falar de realidade, e sim de realidades, no plural” (p.11)?
R: O autor explica no texto que , o mundo se apresenta com uma nova face cada vez que mudamos a nossa perspectiva sobre ele. Conforme nossa intenção ele se revela de um jeito. Em linguagem filosófica dir-se-ia que as coisas adquirirem estatutos distintos segundo as diferentes maneiras da intencionalidade humana. Segundo as diferentes formas de a consciência se postar frente aos objetos. 2- Por que se pode dizer que a realidade é uma construção humana?
R: Porque a realidade não é algo dado, que está aí se oferecendo aos olhos humanos, o homem não é um ser passivo, que apenas grava aquilo que se apresenta aos seus sentidos. Pelo contrário: o homem é o construtor do mundo, o edificador da realidade. Esta é construída, forjada no encontro incessante entre os sujeitos humanos e o mundo onde vivem.
3- Por que o autor afirma que “mundo” é um conceito essencialmente humano?
R: O mundo- que é um conceito essencialmente humano- apenas surge com o homem e para o homem. Animais e vegetais continuam presos neste aglomerado chamado meio ambiente. Só o ser humano habita o mundo. Mundo e homem surgiram juntos e permanecem indissoluvelmente ligados 4- Qual a relação entre linguagem e percepção da realidade?
R: As palavras, a linguagem, expressam os sentidos. Nesta afirmação, de que a nossa percepção deriva-se da linguagem que utilizamos, o sentido do termo percepção vai além de seu significado mais geral de "compreensão". Envolve mesmo a percepção entendida como o produto de nossos órgãos dos sentidos. Visão, audição, olfato, degustação e tato são também "educados" culturalmente, o que vale dizer linguisticamente, por derivação. 5- Como o autor caracteriza a esfera da vida cotidiana?
R: A vida cotidiana à qual retornamos sempre é considerada por nós a realidade por excelência, a realidade predominante. Nosso