O que é Psicologia?

No livro de Maria Luiza S. Teles, “O que é psicologia?”, nos fica claro, em seu sentido amplo, o que é a psicologia, o que estuda, como estuda e sua devida importância. Logo no início de seu livro, Maria Luiza define psicologia como a “ciência do comportamento” levando-se em consideração comportamento não só como reações externas, mas também do consciente e inconsciente; em seu sentido epistemológico “Psicologia” seria a ciência da alma. Pode-se dizer que a psicologia surgiu da filosofia, da busca incessante do homem em conhecer a si mesmo e aos demais seres humanos, do exercício da reflexão; por isso filósofos como René Descartes e John Locke deram certa atenção ao assunto, René Descartes expunha sua teoria do dualismo psicofísico, corpo e mente, separados, embora afirmasse que pudesse haver interações entre esses, de modo que tais interações formariam algumas atividades, como impulso, sensação e imaginação.
John Locke participava do movimento empirista, o qual afirmava que o conhecimento seria adquirido através de percepções sensoriais e aprendizagem, ou seja através de associações cerebrais, o chamado associacionismo. Por outro lado o movimento racionalista afirmava que “a mente teria o poder de gerar ideias, independentemente da estimulação sensorial.”, para os racionalistas não importava o que estava na mente, mas o que ela fazia, como raciocinar, desejar, perceber, recordar. Essas duas correntes, empirista e racionalista, seriam de grande influência para a psicologia.
Em 1879, a psicologia torna-se, de fato, ciência, com a criação de um laboratório voltado para os estudos psíquicos, por Wundt; logo em seguida surgiram diversas escolas psicológicas, como o gestaltismo, behaviorismo, estruturalismo, funcionalismo, e a psicanálise, todas elas com suas ideias e métodos particulares, mas todas voltadas para o estudo e conhecimento do comportamento humano.
Segundo a autora, a psicologia deve alcançar três objetivos: a descrição, a predição e o controle do