O que é poder
Resenha do Capitulo A Má-Fé
Luiz Gustavo Gonçalves-RA 00062237-6° semestre Filosofia
O ser humano não somente percebe as negatividades do mundo, mas também determina ações que ocasionam situações de negatividade. Define a consciência como sendo no interior deste ser, que observa outro ser-ai, mas não ele mesmo na realidade vigente em sua consciência. A essência humana é idêntica a todos, porem cada um se constrói. Portanto a má-fé não é dissimulação, não é hipocrisia. É um erro. Um erro que esconde a condição radical de liberdade do homem. Um erro que foi escolhido. Uma crença equivocada sobre a condição humana, crença que foi deliberadamente abraçada pelo sujeito. A crença no determinismo (ideia de que todos os eventos estão encadeados e se seguem com uma necessidade lógica) que deságua em uma atitude fatalista (uma resignação frente aos eventos – bons ou maus – que acontecem) é uma conduta típica de má-fé, por exemplo.
A Má-Fé costuma ser igualada com a mentira, como o senso comum outorga que uma pessoa mente a si mesmo. A negatividade da atitude mentirosa não recai sobre a consciência, aponta para um condicionamento, como em geral se da em todos os fenômenos da realidade humana. Sartre adverte que não se sofre de Má-Fé, não nos infectamos com ela, não se trata de um estado. A consciência afeta a si mesma de Má-Fé. Resumindo, temos uma regra quanto a determinar a questão, que o enganador deve saber a verdade, porem o enganador, sua consciência deve identificar esta Má-Fé, pois o ser da consciência é a consciência do ser.
Sartre menciona um evento como evanescente, um juízo de valor que oscila entre a boa-fé e o cinismo. Pode-se viver na má-fé, porem teremos relances de cinismo ou boa-fé. Grande numero de pessoas, um espectro do que seria a massa,uma evanescencia da má-fé,com despertares bruscos de cinismo ou boa-fé.Para escapar a estas dificuldades,costuma-se recorrer ao