o que é machismo
E o homem? Dentro do seu racionalismo, do ditos sentimentos nobres, existe lugar para essa prática? Vamos retroceder um pouco. O machão já foi objeto de moda, de culto – rude, estúpido, grosseiro, cafajeste, calhorda mesmo. O ator Jesse Valadão encarnou esse tipo na década de 70 e fez grande sucesso, também entre as mulheres. Hoje em dia, os ícones deste comportamento estão em atores de filmes de ação.
Politicamente corretos, na medida do possível, hoje eles não precisam mais ser marginais, nem tão cafajestes. Basta que sejam viris, rudes, tenham a barba por fazer, e sejam algo burros (ou, se preferir, silenciosamente misteriosos, como se daquela cabeça ruminante fosse sair uma profunda verdade sobre a origem do mundo).
Fora das telas nós temos outros comportamentos, infelizmente, tenebrosos. As regras gerais do “machão” são: a mulher sempre fala depois dele, mas nunca tem a última palavra – aliás, para ele, ela nunca entende de nada com profundidade; em público, devem se parecer e falar como feira; nada de roupas leves, nada de sorrisos, nada de demonstrar habilidade em alguma atividade extra-lar; em resumo, a mulher é propriedade do machão e na vida só ele pode ficar em evidência!
A Constituição Federal em vigência foi promulgada em 05 de outubro de 1988, e desde então equipara o homem e a mulher para TODOS os efeitos, atividades e responsabilidades. E olha que ainda foi tarde. O fato, é que a mulher ainda sofre muito com o machismo.
Vou ser franco. Alguns amigos meus nem sabem